Entendemos a avaliação como parte interna do processo de ensino e aprendizagem sendo o seu principal objetivo assistir esse processo, permitindo a verificação e melhoria tanto da aprendizagem como do ensino. Trata-se de uma avaliação formativa e, portanto, contínua, analítica, e mais centrada no aluno e no processo do que nos produtos finais, ou seja, nas atitudes e competências demonstradas, observáveis não apenas nos trabalhos realizados mas no comportamento e e comentários realizados ao longo das atividades de aprendizagem. Uma avaliação que não se limita a colecionar dados sobre a aprendizagem, ou não, dos alunos, mas antes se esforça por, a cada momento e valendo-se dos dados observados, impulsionar essas aprendizagens, procurando entender e comunicar, no contexto da aprendizagem, os seus aspetos fortes e as suas fragilidades, e adequando o processo de ensino às mesmas (Gardner, 1991; Barbosa, Alaiz, 1994; Ferraz et al, 1994).
Em Desenho, em questão procurámos ativamente, no decorrer dos exercícios e nos momentos de diálogo e reflexão, auscultar os participantes e tentar perceber se havia uma compreensão do que estava a ser explorado, procurando criar um ambiente de confiança e partilha que propiciasse a partilha de opiniões e dúvidas, numa atitude de descoberta perante os aspetos explorados. A par da avaliação formativa foi concebido um instrumento de diagnóstico que nos permitisse avaliar não só as aprendizagens dos alunos mas a própria unidade didática, no sentido de percebermos se tínhamos atingido os seus propósitos principais. Expomos, em baixo, o instrumento de diagnóstico concebido e posteriormente preenchido pelos alunos no final da unidade didática.
Coloque o número que corresponde à sua situação, de acordo com a tabela de referencia de 1 a 5.
1 - Nunca | 2 - Raramente | 3 - Às vezes | 4 - Frequentemente | 5 - Quase Sempre
- Acha que que esta unidade didática conseguiu promover a reflexão sobre o Desenho?___
- Surgiu alguma forma de fazer e entender o Desenho que não considerava antes?___
- Pareceu-lhe que a sequência dos exercícios possibilitaram uma tomada de consciência do modo como os elementos e a natureza do Desenho podem aprofundar a compreensão do mesmo?___
- Considerou a estratégia utilizada, motivadora e promotora da aprendizagem?___
- Parece-lhe que a experiência que teve por intermédio das situações propostas lhe possibilitou a construção de vários conceitos de Desenho?___
Que comentário entende pertinente fazer, relativamente às diferentes situações ou contextos de Desenho ...
SESSÃO I
DO DESENHO DE OBSERVAÇÃO AO DESENHO AUTORREFERENCIAL
No que respeita o tipo de representação referencial, recorrendo a elementos gráficos descritivos, ao entendimento da folha enquanto suporte, relação com a abstração, passagem da folha a elemento pictórico ou até mesmo autorreferencial, descreva sucintamente a sua experiência...
SESSÃO I I
DO SIGNO À MARCA OU VESTÍGIO
Quando o sujeito é o impulsionador de intencionalidade do Desenho o resultado da sua ação coloca-nos perante a ideia de signo. Quando o sujeito passa a ser o meio duma ação involuntária, por intermédio do qual se manifesta o Desenho, este, passa a vestígio.
Que diferenças identifica de exercício para exercício, e qual o seu papel enquanto sujeito...
SESSÃO I I I
DESENHO LIVRE SEM PAPEL | A FOTOGRAFIA COMO REGISTO DOCUMENTAL | A FOTOGRAFIA COMO ELEMENTO CONSTRUTIVO DO DESENHO
Partindo do Desenho sem suporte numa exploração pelo espaço, regressa-se a um suporte bidimensional através do registo fotográfico. O Desenho enquanto organizador de pensamento, comunicação e partilha desse pensamento. Em que consistiu a sua experiência no resultado do desenho ao longo das sessões...
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