Ser professor, hoje?
Ser professor pode assemelhar-se a um salto! A um vigoroso salto para o vácuo, no sentido em que se revela, hoje, contingente ou mesmo impossível de consumar.
Porém, este salto é também um impulso de libertação, um desejo:
Ser professor pode assemelhar-se a um salto! A um vigoroso salto para o vácuo, no sentido em que se revela, hoje, contingente ou mesmo impossível de consumar.
Porém, este salto é também um impulso de libertação, um desejo:
De superar
barreiras, institucionais e pessoais. É a expressão de uma premente
vontade de que a escola não seja mais esse espaço-tempo burocratizado,
que encerra professores e alunos numa rede cerrada de obrigações e
constrangimentos, que os reduz a simples rodas de uma abismal máquina.
É o sonho de uma escola que possa ser vivida:
É o sonho de uma escola que possa ser vivida:
Como um espaço-tempo de
encontros e afectos, de autonomia e interdependências, de criatividade e
construção legítima da realidade, de experimentação, descoberta e
aprendizagem. Uma escola, como dizia Agostinho da Silva, sem paredes, em
plena inter.relação com o mundo. É a expressão do desejo de que a
utopia - esse mundo ainda por fazer - se faça acção, e que ser
professor seja um salto, não em vão.
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