"se se trata, porém, de salvar a criança e de proteger o mais possível o
que da criança ainda sobrou no adulto, apesar dos nossos sistemas
escolares, então mais adequados estarão os artistas como criadores, por
não terem tido medo da vida (...)"
Agostinho da Silva, Textos
Pedagógicos, p. 94.
domingo, 13 de março de 2016
sábado, 12 de março de 2016
Ser professor, hoje?
Ser professor pode assemelhar-se a um salto! A um vigoroso salto para o vácuo, no sentido em que se revela, hoje, contingente ou mesmo impossível de consumar.
Porém, este salto é também um impulso de libertação, um desejo:
Ser professor pode assemelhar-se a um salto! A um vigoroso salto para o vácuo, no sentido em que se revela, hoje, contingente ou mesmo impossível de consumar.
Porém, este salto é também um impulso de libertação, um desejo:
De superar
barreiras, institucionais e pessoais. É a expressão de uma premente
vontade de que a escola não seja mais esse espaço-tempo burocratizado,
que encerra professores e alunos numa rede cerrada de obrigações e
constrangimentos, que os reduz a simples rodas de uma abismal máquina.
É o sonho de uma escola que possa ser vivida:
É o sonho de uma escola que possa ser vivida:
Como um espaço-tempo de
encontros e afectos, de autonomia e interdependências, de criatividade e
construção legítima da realidade, de experimentação, descoberta e
aprendizagem. Uma escola, como dizia Agostinho da Silva, sem paredes, em
plena inter.relação com o mundo. É a expressão do desejo de que a
utopia - esse mundo ainda por fazer - se faça acção, e que ser
professor seja um salto, não em vão.